Bush quer introduzir cortes de impostos principalmente nos perfis de energias convencionais

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei para introduzir incentivos fiscais para estimular a produção de petróleo, gás natural, carvão, energia nuclear, mas também para dobrar o uso de etanol de milho.

O projeto de reforma da política energética do governo Bush foi aprovado na quinta-feira passada por 249 votos a 183 pela Câmara dos Representantes dos EUA. Bloqueado várias vezes no Senado pelos democratas, será novamente enviado ao Senado.

Esse projeto de lei prevê, entre outras coisas, incentivos fiscais para estimular a produção de petróleo, gás natural, carvão e energia nuclear, além de permitir que o uso do etanol de milho como aditivo à gasolina seja duplicado. Os Estados Unidos são o maior produtor mundial de milho. Ele também fornece para o exploit
tação de depósitos de hidrocarbonetos em uma reserva natural do Alasca, que o Senado aprovou em princípio no mês passado durante um debate sobre o orçamento. O projeto concede um período de nove anos para o fim do uso do éter terc-butilmetílico (MTBE), que se acredita ser cancerígeno em água, e concede dois bilhões de dólares para permitir que os produtores enfrentem possíveis processos judiciais.

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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, deu as boas-vindas a esta votação e disse em um comunicado: "Espero que o Senado aja rapidamente para que eu possa assinar a lei antes de agosto". “Há mais de uma década, nosso país não tem uma estratégia energética clara, equilibrada e abrangente”, destacou.

A líder da oposição democrata, Nancy Pelosi, disse na quinta-feira que a reforma era "anti-consumidor, anti-impostos e anti-meio ambiente", considerando-a muito cara e muito favorável aos industriais.

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