Mudança climática: 182 milhões de mortes em potencial na África

Quando novas negociações pós-Kyoto começam na ONU, um relatório da Christian Aid estima que 182 milhões de pessoas possam morrer na África em 2100 por causas diretas das mudanças climáticas.

Nesta semana, 190 nações estarão representadas, a partir de segunda-feira, 15 de maio, em Bonn, no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) para novas negociações sobre a questão climática.

A cúpula será presidida pela ministra do Meio Ambiente do Canadá, Rona Ambrose. Na semana passada, sofreu a ira de ambientalistas canadenses pedindo em particular sua renúncia, porque o governo conservador canadense (liderado por Stephan Harper) decidiu não mais respeitar o protocolo de Kyoto na sua totalidade.

Os países em desenvolvimento certamente pedirão aos países ricos que criem um impulso para não pagar o preço econômico por essas estratégias ambientais primeiro. "Os países em desenvolvimento esperam que os países industrializados desempenhem um papel de liderança real nos esforços para limitar as emissões, antes de eles próprios concordarem com as metas obrigatórias", disse Richard Kinley, secretário interino do país. Convenção-Quadro das Nações Unidas. Um dos argumentos apresentados por esses países é que o aquecimento global tem sido causado principalmente pelo estilo de vida dos países do Norte. Na verdade, um ocidental consome 11 vezes mais energia do que um habitante de países do sul. Metade das emissões de CO2 são produzidas pelos países do Norte (24% do total mundial para os Estados Unidos, 10% para a zona do euro).

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