Para otimizar a perfuração, a empresa ChevronTexaco desenvolveu em colaboração com a Halliburton uma solução tecnológica chamada Well Design and Execution Collaboration Center ou WellDECC.

É um centro de controle onde todas as informações dos campos de perfuração (especialmente offshore) são centralizadas em tempo real. Os dados são coletados por meio de sensores in situ e enviados via cabo e satélite. Portanto, engenheiros, técnicos e especialistas em ciências da terra têm uma representação tridimensional da situação de um poço permitindo visualizar seus diversos parâmetros (temperatura, pressão, atividade sísmica, etc.). Podem assim, de forma concertada, avaliar os riscos e tomar as decisões adequadas em caso de problema. Este sistema é também uma ferramenta de gestão de reservas, desde a produção ao transporte. De acordo com a Cambridge Energy Research Associates (CERA), uma empresa de pesquisa de petróleo, essa abordagem digital poderia aumentar as reservas globais de hidrocarbonetos em 3 milhões de barris em 10 anos. (menos de 2 dias de consumo mundial). Também pode permitir que as empresas de petróleo reduzam o pessoal local, aumentem a produção em 10%, reduzam os custos operacionais em 25% e aumentem a renovação do campo petrolífero em 6%. Vários players de TI, como Microsoft ou SAP, estão intimamente interessados ​​neste novo mercado, avaliado em um bilhão de dólares para os próximos 5 anos pela empresa IBM (que tem mil especialistas no assunto). Mas, embora a Shell desenvolva sua própria estrutura de controle, o resto das empresas de petróleo ainda são cautelosas. Apesar dos lucros consideráveis, mais de 70% deles não planejariam imediatamente grandes investimentos neste setor, de acordo com um estudo de 2004 da Forrester Research.

WSJ 20/04/05 (campo digital de petróleo da ChevronTexaco visa auxiliar reservas, produtividade)

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