Evidências de aquecimento global observadas em lagos árticos

Os sedimentos no fundo dos lagos são bons indicadores de atividade biológica através dos tempos, porque os organismos que vivem nas regiões polares são muito sensíveis à menor variação de temperatura.

Um estudo internacional focado nas regiões polares mostra que as mudanças climáticas estão na origem de uma reorganização ecológica e de uma mudança de espécies que teria começado há 150 anos.

O estudo foi conduzido por 26 pesquisadores que estudaram 55 lagos localizados no Canadá,
Rússia, Spitsbergen (Noruega) e Lapônia (Finlândia). As mudanças aparecem tanto na composição das espécies quanto em sua diversidade, sendo a variação maior nas regiões mais setentrionais. Esta observação é corroborada por modelos climáticos que mostram que o aquecimento global é mais acentuado ao nível dos pólos. O impacto da atividade humana não pode estar na origem dessas variações. Na verdade, ao contrário das regiões temperadas, há muito pouca agricultura nessas regiões, além de alguns rebanhos de renas e caribus. As regiões polares sofrem de precipitação contendo
metais pesados, moléculas de ácido e nutrientes. Esse fenômeno está amplamente confinado à segunda metade do século XX, muito depois do início da reorganização observada neste estudo.

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Contatos:
- Professor. Atte Korhola, especialista em mudanças climáticas,
Coordenador CHILL-10,000.
Departamento de Biologia e Ciências Ambientais, Universidade de
Helsínquia,
PO Box 65 (Viikinkaari 1), FIN-00014 Universidade de Helsinque, Finlândia
- tel: +358 9 191 57 840 - email: reach.korhola@helsinki.fi
Fontes: Smol et al. (2005) O regime orientado pelo clima muda nas condições biológicas
comunidades de lagos artic, PNAS, edição adiantada fevereiro
Editor: Marie Aronson

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